É um rio que corta a ladeira
Desaguando vida na beira de um cais
E todos aqueles que um dia sonharam
Embalam o sono dos meros mortais
Não é saudável compreender o universo humano
É desagradável se ver em meio a tanto engano
Notáveis se veem como iguais
Medíocres se veem como algo mais
Em meio a suas lutas contras as forças da natureza
Querem dissertar sobre lógica
Querem argumentar sobre razão
Estão cegos de medo da suprema beleza
São pequenos demais diante de tamanha mágica
O som que embala a ordem, no caos da imensidão
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