quarta-feira, 29 de junho de 2011

Norte

Quando os céus caírem
Eu vou querer estar lá
Sem esconderijos ou túneis
Sem flores ou armas

Enquanto durmo
Eu sonho que só
Não posso ser
No universo infinito

Quando eu não for mais eu
Mas for como sou
O sentido do ser
Será simplesmente sólido

Então eu que me perco
Na busca diária
De onde sou

Eu que me perco
Na pergunta arbitrária
De quem sou

Encontrarei no sol
O céu de onde vim.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Esperando Por Respostas

Estranho mundo
Estou presa ao meu profundo
Tentando me entender

Não esqueça esse aperto
No fundo, aqui no peito
Mas estou tentando resolver

Quero saber a que pertenço
Nessas horas o que eu penso
Venha me dizer

Diga-me mundo estranho
Estou tentando me entender
E se eu for mesmo assim?
Quem poderá dizer?

Hoje eu sei do que faço parte
Mas não sei se quero fazer
E sei que quando for tarde
Alguém vai aparecer

Diga-me mundo estranho
Estou tentando me entender