segunda-feira, 25 de abril de 2011

Efêmero

Curto demais para ser convincente
Longo demais para ser eficiente

É o tempo que passa
As pessoas e a mudança
Eu e minha esperança
Solidão e superlotação
O mundo e sua rotação

Os novos e os antigos
Se fundem e se confundem

Em nuvem e azul
A mapear o céu de cada dia

É simples nosso cotidiano
Robótico e mundano
Pretensão e cortesia

O tempo se despede
Passado e presente
Calam-se e cumprimentam-se
Num encontro inconsciente

O tempo se despede.

Alheio demais para ser lembrado
Moderno demais para ser passado
Vazio demais para ser guardado

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