domingo, 4 de setembro de 2011

Escuro

Eu não entendo, tenho medo
Do seu nome ecoando em minha mente
Se espalhando, fazendo efeito

Eu não entendo, tenho medo
Das ligeiras desculpas que dou
Das mentiras sem escrúpulos que me conto

Eu não entendo, tenho medo
Das ilusões, do meu sonho
Bem melhor que a realidade

Eu não entendo, tenho medo
De tudo que me ronda, que me cerca
Real e irreal: em todos os sentidos

Eu não entendo, tenho medo
Das palavras que se perdem
Das lágrimas que secam

Eu não entendo, tenho medo
Cada vez mais, tenho medo
Das vidas que me afrontam

Eu não entendo, tenho medo
Todo o medo que não entendo
Então eu me perco e eu me perco

Eu tento e tenho (cada vez mais) medo
De compreender... por mais frio e vazio
Que o meu medo possa ser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário